(Régis de Moraes, 2003:14)
Porque nunca calculei
o peso de minha lágrima
ou a força do meu riso,
descobri que viver
é a coisa mais desmedida.
Admiro os comedidos. Invejo-os
por ser a minha vida
um improviso de desproporções.
Porque nunca entendi
melancolias feitas de concisão,
insisto em ter na poesia
a pátria dos girassóis impossíveis
de Van Gogh.
sábado, 16 de agosto de 2008
domingo, 10 de agosto de 2008
A mente que (ainda)mente
dri dezotti
a tarde arde
e
minha mente
mente
e não sente
a corrente
sofrente
que es-corre
da lente
doente
deste tempo
presente
deste mundo
demente
e
decadente
a tarde arde
e
minha mente
mente
e não sente
a corrente
sofrente
que es-corre
da lente
doente
deste tempo
presente
deste mundo
demente
e
decadente
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
Agora eu sei...
dri dezotti
Tudo era uma questão de intensidades
de intensitudes
in- tensivo
tesão
tesivo
atutides
atitudes
tudo era questão
de manter a boa distância
que não dista
nem elimina
e tampouco
provoca ânsias
Só ondas
refluxos
calafrios
feito mar e brisa
feito bossa nova e samba canção
pois é isso que somos.
ou não?
Tudo era uma questão de intensidades
de intensitudes
in- tensivo
tesão
tesivo
atutides
atitudes
tudo era questão
de manter a boa distância
que não dista
nem elimina
e tampouco
provoca ânsias
Só ondas
refluxos
calafrios
feito mar e brisa
feito bossa nova e samba canção
pois é isso que somos.
ou não?
sábado, 2 de agosto de 2008
Dentro de mim, fora do mundo...
Dri dezotti
Dentro do mundo e fora de mim
Dentro do fora me perco, e agora?
Fora do dentro, não sou nada, arrebento...
Dentro de ti, paz momentânea
Fora de hora bolo e champanha
Dentro de mim, paz infinita
Fora de ti, minha garganta grita
Grito de dor
Liberdade
Ou horror!
Êxtase de mim
Gozo sem fim
Saber serenar
Sem ter que rezar
É coisa de ateu
Que nem tu, que nem eu.
Souzas, 01/08/08
Dentro do mundo e fora de mim
Dentro do fora me perco, e agora?
Fora do dentro, não sou nada, arrebento...
Dentro de ti, paz momentânea
Fora de hora bolo e champanha
Dentro de mim, paz infinita
Fora de ti, minha garganta grita
Grito de dor
Liberdade
Ou horror!
Êxtase de mim
Gozo sem fim
Saber serenar
Sem ter que rezar
É coisa de ateu
Que nem tu, que nem eu.
Souzas, 01/08/08
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